Religião era um fator determinante no cotidiano inca. Seguiam doutrina politeísta, sendo que o Sol e a Lua eram divindades de extrema importância: o imperador era descendente do Deus Sol. Como grande criador, havia Viracocha, que determinava o destino de cada indivíduo.
Viracocha |
A adoração era feita com o auxílio de templos, os quais eram construídos com blocos de pedras encaixadas de forma fascinante. Outros lugares de adoração eram chamados de Huacas, os quais podiam assumir a forma de montanhas e cachoeiras, frequentemente procurados por líderes espirituais em busca de conselho e ajuda.
Templo do Sol |
Também havia festas em todos os meses do calendário inca. As celebrações eram geralmente feitas visando à adoração de deuses, agradecendo pela colheita, pluviosidade e sacrifício de animais e homens.(ver mais em cultura-festas)
O comum era que se sacrificasse prisioneiros de uma recente guerra, sendo que as oferendas deviam ser fisicamente perfeitas e jovens, em respeito às divindades. Havia meticulosa seleção de corpos à serem dados e bons tratos dos mesmos em preparação para o dia final. As vítimas eram agradadas inclusive com chicha, um fermentado de milho comum da civilização.(ver mais em cultura-alimentação)Ilustração de Sacrifício |
Além de politeístas, os incas acreditavam em reencarnação. Ao seguir corretamente as regras de não roubar, não mentir nem ser preguiçoso (ama sua, ama llulla, ama chell), um indivíduo seria enviado ao sol para lá desfrutar de seu calor. O inverso, porém, resultaria na eternidade na terra fria.
Um dos mais realçantes costumes desse povo era a mumificação. Corpos importantes eram mumificados sentados, sendo que parte deles foi encontrada em estado quase perfeito de conservação (ver mais em curiosidades-mumificação).
Múmia inca conservada |